Com gosto de sangue na boca, a militância de esquerda, por
sinal a única que existe no Brasil, vai atropelar a campanha os sem votos sem
dó nem piedade. O veneno fascista não matou e sim provocou uma reação muito bem
definida de agregação, transformando, recuperando até partidos que haviam esquecido
o caminho por onde trilhar.
Nunca houve uma manifestação tão significativa de reestruturação
da esquerda como está acontecendo em torno da defesa da democracia e por Lula
Livre ser novamente presidente do Brasil. O descaso e prepotência do poder Judiciário
foi tão absurdo na falta de respeito a constituição com a condenação de Lula
Inocente, que trouxe de volta a questão ideológica do socialismo que combate a
elite fascista, também denominada neoliberal, com vigor político.
A luta não pode ser dividida por detalhes filosóficos. Sem
exageros, podemos afirmar que a militância do PT, PCdoB sempre fizeram parte
ativa na história da retomada absoluta da nossa democracia, que no momento, pode
ser considerada num leito de UTI, precisando urgentemente de uma cirurgia delicada
chamada “Voto popular”.
Eleger Lula se tornou uma questão moral e de sobrevivência
do brasileiro, muito mais do que apenas uma escolha eleitoral. Esta ideia de retomada
da pátria se alastra por ser verdadeira, por ter sido comprovada de maneira
inversa no comportamento fascista dos golpistas ao condenarem e prenderem Lula
sem qualquer prova, apenas por interesses em mantê-lo longe da disputa
eleitora.
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