SOMOS DEGREDADOS IGNORANTES E COVARDES
QUE HABITAM UMA MENTIRA.
É para ficar envergonhado de ser brasileiro depois da
eleição recente onde o fascismo foi eleito. No entanto, não seremos vencidos,
vamos recuperar a nossa dignidade e lutar contra o fascismo. Assim, depois da
prisão política de Lula, O HERÓI BRASILEIRO, voltamos a perder nossa dignidade e respeito pela
justiça farsante. Retroagimos ao tempo em que se formou a nossa pátria, sem
autoestima e nem respeito ao poder soberano de independência. Nossa elite sonha
em ser uma colônia eterna, ser escravo dos EUA.
Os degradados vieram para roubar, se livrarem das masmorras e ganhar o dia, o futuro pouco importava. Ao que tudo indica, o povo brasileiro vive assim até os dias de hoje. É um eterno servente de quem tem dinheiro para que possa comer as migalhas. Só pensa em ganhar o momento, tira proveito. Nos governos do PT, isso mudou e causou ódio e raiva nos poderosos.
Toda a nossa história oficial foi construída na base da mentira burguesa
que prima por manter distancia daqueles que pretende explorar. Agora será
diferente, amanhã será outro dia.
Não fazia a menor ideia do interesse de tantas pessoas pelo assunto
histórico e com aparência de discurso acadêmico. Fui surpreendido com quase 30
mil acessos em menos de 24 horas e com 2.472 criticas bem pertinentes feitas
diretamente no meu Blog “Estrela de Fogo”. Quase todos diziam de maneira
diferente a mesma coisa, estavam carentes de informações e cobravam a continuidade
do artigo, o qual realmente não foi publicado em 2016 na integra por ser
demasiadamente extenso.
Diante da expectativa dos meus leitores, me sinto na obrigação de
atender ao solicitado. Percebo nessa cobrança um grande abraço aos fatos
históricos, que poucos conhecem, da verdade que ninguém ousa contar e que
interferem diretamente na nossa vida atual, são as nossas origens que fazem a
diferença que possibilita entender algumas coisas bem relevantes no
comportamento de nosso povo.
Uma dessas relevâncias pode ser verificada no fato do povo brasileiro
não ter desenvolvido o sentimento de Pátria, não ter orgulho do país onde
nasceu e por isso vive desejando, invejando outras nações que são
propagandeadas, idolatradas no cinema e pela televisão local. Lamentavelmente,
antes do Golpe de 2016, esse orgulho nacional estava crescendo, até nossa
bandeira e hino nacional fazia prosperar a alegria de ser brasileiro.
Agora, tudo parece ter desaparecido de uma hora para outra. Lula é um
prisioneiro político que envergonha o poder judiciário brasileiro e a justiça é
apenas uma farsa de toga. Só a história explicará de verdade o que causou esse
retrocesso absurdo. Muito embora todos já soubessem onde encontrar a origem da
nova baixa estima. Estamos às vésperas de aplaudir o fascismo no poder e estender
a mão para frente na saudação nazista. Serão, pelo menos, quatro anos perdidos.
D maneira irresponsável, nas urnas, o povo elegeu uma ditadura militar
depois de tanto sofrimento, sacrifícios de vidas e lutas que agora parecem ter
sido totalmente em vão. Caberá ao povo brasileiro assumir o protagonismo da
história, ser o herói, protestar e lutar por sua pátria ou então, se submeter
ao continuísmo de uma mentira imposta pela elite desde o suposto e fantasioso
ano de 1500. Se nós queremos um Brasil de verdade, não podemos aceitar o
retrocesso político de governos fascistas nascidos de sucessivos golpes.
AULA PARA VIAJAR NO TEMPO.
A verdadeira historia do Brasil foi criminosamente incinerada por
Salazar durante as suas décadas de uma ditadura infernal em Portugal, que só
chegou ao fim com a “Revolução dos Cravos”. Chegou tardiamente. Para nós
BRASILEIROS o prejuízo documental já estava consumado. É claro que ainda
existem documentos nos arquivos do Vaticano, mas eles infelizmente não são para
acesso público.
Vale lembrar que o calendário dessa época não havia 12 meses, eram
apenas 10, o calendário Juno oriundo ainda do império romano. O calendário que
conhecemos atualmente, denominado Gregoriano, foi promulgado pelo Papa Gregório
XIII, foi produzido pelo Vaticano e só entrou em vigor no ano 1582, depois de
promulgado por Gregório, mesmo assim sofreu alterações bem recentes, por volta
de 1882, aproximadamente 100 anos depois. Tudo é muito nebuloso, não havia
Internet nessa época.
No auge da pirataria marítima, por volta dos anos de 1312, alguns portos
improvisados na hoje denominada América, mais precisamente no Caribe e no
Brasil, ainda por serem “descobertos”, se estabeleceram como sede dos piratas e
ladrões de todos os tipos. Eles estavam construindo os seus refúgios, uma
sociedade independente das coroas e das nacionalidades.
Em poucos anos, a costa brasileira e a do caribe, foram sendo habitadas
por esses homens que se arriscavam no mar, roubavam dos armadores portugueses e
espanhóis. Na época, os maiores navegadores, as maiores armadas e quem dominava
o mundo do comércio marítimo.
Surgiram cidades e por volta de 1368, já havia um grande comercio
clandestino das mercadorias saqueadas. Para atender aos interesses do poder
econômico vigente, Portugal e Espanha se uniram e dividiram os alvos dos seus
ataques. As tentativas para destruir os piratas foram muitas e quase todas
desastrosas. Isso devido ao longo percurso dos navios de guerra para atravessar
os mares sem pontos de apoio.
Quem obteve o primeiro sucesso nessa luta em prol dos interesses da
elite economicamente dominante dos burgueses, foi a armada espanhola, que
destruiu o principal porto pirata nas Antilhas. Sob o comando de Cristóvão Colombo que por sorte encontrou ali ancorados no momento do ataque, apenas
navios pequenos sem grande poder de fogo.
A incompetência portuguesa foi evidente, mesmo sem o principal porto de
apoio, os piratas que estavam nas costas brasileiras resistiram por muito
tempo. Foram derrotados pelo poder econômico mais uma vez. Portugal,
considerada a maior frota marítima do mundo, não veio com apenas três
caravelas, era uma frota muito grande e poderosa.
Assim o Brasil foi descoberto.
No primeiro momento, aceitando a hipótese do ano ser 1500, nada
aconteceu de prático, de grande ocupação ou mesmo a fundação de um posto
mercantil. Eles queriam apenas destruir as rotas piratas que mapeavam já na
época quase o mundo inteiro. Portugal preferia investir na sua colônia em
Macau, na China.
Só para ilustrar, podemos fazer uma comparação com o que a Espanha fazia
no Caribe e o que Portugal pretendia aqui no Brasil. Os armadores espanhóis
contrataram Cristóvão Colombo, um navegante comerciante, que já lidava com o
comercio Pirata. Já Pedro Álvares Cabral, era um fidalgo falido que devia muito
dinheiro para a coroa portuguesa e precisava colocar suas fichas numa aposta
decisiva.
Sem alternativa, Cabral armou os seus navios mercantes em troca do
perdão das suas dividas. Fez então, acertos com outros pequenos armadores em
troca do ouro que havia no porto na barra da Coroa Vermelha. Um posto mercantil
de abastecimento e negócios rápidos. Nada disso poderia chegar ao conhecimento
dos nobres governantes.
Tudo foi feito em surdina, numa parceria com os Jesuítas que financiaram
grande parte da expedição. O ouro era o objeto a ser conquistado. Tanto assim,
que Cabral não demorou muito por aqui. Ao voltar para Portugal, deixou um navio
e vários mercenários contratados pelos religiosos, os outros estavam carregados
de riquezas, ouro, prata e muita madeira. Apenas um foi apresentado para a coroa
portuguesa.
Os piratas rompiam o cerco frágil português já que o principal porto
continuava intacto, era o Porto da Barra, na época denominado, de Porto da
Ilha, pois era muito bem protegido com vigilância constante no alto dos morros
e pela ilha de Itaparica.
A igreja estava sendo prejudicada no seu comercio com essa rota sendo
constantemente assediada pelos piratas. Depois de contratar alguns mercenários
que atuavam na pirataria, entregaram o comando para um militar muito astuto e
experiente chamado Thomé de Souza.
O porto da Ilha precisava se transformar numa cidade de domínio
português, era apenas uma vila com pouco mais de mil habitantes fixos, seria a
capital da Colônia. Para isso teriam de eliminar, dizimar os piratas que
resistissem. Com o forte poderio militar, Thomé de Souza conquistou o porto com
apenas um tiro de canhão. Enfileirou os seus navios e mandou dois padres
negociarem com os piratas. Deu certo a estratégia, os Jesuítas eram bons
negociadores e prometeram plena liberdade e parte no comercio para os piratas
além de velejarem com a bandeira de Portugal. A negociata estava feita e a
coroa portuguesa nem sabia o que realmente acontecia. A vila pequena entrou em
ritmo de obra e os comerciantes da Europa riam fácil. Ganharam muito dinheiro com
essa construção de uma cidade sobre um mundo que nascia na base da propina e
dos acordos escusos. Thomé de Souza, aconselhado pela igreja já trouxera muitos
degradados e alguns pedreiros livres. Fundou, ou melhor dizendo, fingiu, e deu
inicio a construção da cidade de São Salvador, ele foi o primeiro governador
dessa nova colônia. Ele roubou mas fez, dando inicio ao pressuposto indigno da política
brasileira.
Logo alguns comerciantes falidos e nobres em dificuldades na Europa,
mudaram, relutantes, rapidamente de endereço para fugir dos credores e
ameaçados pela igreja de excomunhão. Ansiosos para retornarem ao conforto da
corte, foram enviados para ocupar a terra que até aquele momento era livre,
pertencia apenas aos piratas e aos índios.
A colônia chamada Brasil era muito promissora. Assim, o Brasil nasceu de
verdade na base da propina para garantir a colaboração dos nobres, da compra do
silencio da corte portuguesa que queria apenas as riquezas para sustentar os
seus luxos. Pouco se importavam com a miséria do povo aqui desterrado.
Nada mudou! A não ser a forte contribuição positiva das redes sociais que
permite ao leitor ter uma visualização real dos acontecimentos. A história
contada por todos, não apenas por aqueles que dominam a comunicação. Agora,
todas as mentiras foram escancaradas, não existe mais espaço para manipulações
permanentes. Imaginem se em 1500 tudo fosse fotografado e as noticias
circulassem ao vivo nas redes sociais?