Quando escutamos a conversa fascista de que é preciso acabar
com a opinião individual na sala de aula (Escola sem Partido), podemos entender
que existe nesta intenção cruel o fim da democracia e da cidadania. Um partido
representa a parte da sociedade e não é apenas um nome contido na sigla ou as pessoas
que individualmente possuem identificação ideológica.
Simplificando, é um conjunto de ideias que agrupam pessoas. Ninguém
pensa exatamente igual, pois como nós sabemos aonde isso chegará. Toda
unanimidade é nociva e burra e na verdade é uma intenção só obtida pelo
fascismo com muita repressão. Esta alienação política e de ideias, sustenta
ditaduras, sustenta o Estado Nazista Liberal que é uma enganação para conter a
liberdade e subjugar o povo.
Como Lula disse em um dos seus discursos na época das
assembleias gigantescas em São Bernardo. Resumindo suas palavras: “Toda
ditadura quer calar o povo os reprimindo, os acomodando no medo, numa ilusão pacifica,
na sala de espera eterna, os intimidando sem lutar por algo a que tem direito e
que só chega com depois das batalhas coletivas...”.
FASCISMO COM MEDO DE LULA QUER ACABAR COM A CIDADANIA
É de arrepiar e provocar vômitos a ideia que os deputados golpistas,
do bloco fascista, tentam vender no pacote da repressão de opinião e direitos
individuais do asqueroso projeto de “Escola Sem Partido”. Os fascistas tremem
de medo com discursos ideológicos já que não possuem argumentação que justifique
a repressão que defendem.
O que isso significa no contexto social é um prejuízo sem
precedentes para qualquer democracia, uma afronta aos direitos humanos. Um
retrocesso ao mundo Nazista que promoveu genocídios e quase destrói sociedades
inteiras. Lula é exatamente o oposto, defende a igualdade social e promoveu na
pratica o livre exercício da cidadania.
Não foi apenas para eliminar a disputa eleitoral que o
fascismo aprisionou Lula nas masmorras políticas de Curitiba e sim, para garantir
o silencio do povo que sempre é intimidado pela propaganda da delação por atos
que nem mesmo sabia que eram proibidos. A legalidade na legislação é manipulada
para atender ao momento, ao interesse político de quem assumiu o poder e
aniquilou as liberdades e as igualdades de direitos.
Um povo com medo não interpreta o que está perdendo e apenas
enxerga o que os protege de uma sentença e consequente condenação que pode
surgir de uma hora para outra se ousar pensar, ter ideias próprias ou contestar
o sistema. Somente depois de apreciar os exemplos individuais, somos capazes de
distinguir as ideologias com as quais nos identificamos. Não será apenas em
textos de livros que as ideias são afixadas, elas são difundidas de boca em boca
e assim ganham consistência.
Libertar Lula e reconhecer a sua inocência é algo que não podemos
dispensar na pauta de luta diária, e para isso precisamos defender o direito da
liberdade de expressão, de opinião e política para todos.
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