quinta-feira, 23 de março de 2017

TERCEIRIZAÇÃO É UMA FARSA. ACABA COM DIREITOS TRABALHISTAS CONQUISTADOS.

Quem acompanhou a votação de ontem (quarta feira, 22.03.16) na Câmara ficou mais uma diante de um espetáculo dantesco, um circo de horrores e mentiras promovido pelos defensores do projeto do governo Temer. Os deputados a direita repetiram acusações ao PT tentando inverter a situação. Não assumem que são eles que estão levando o país para o buraco.
Os partidos de esquerda resistiram bravamente, mas já estava tudo combinado com o governo ilegítimo de Temer.
Muito embora a situação seja diferente, os Deputados que votaram a favor do Golpe agora querem privatizar tudo. Continuam mantendo a farsa e tratam o povo brasileiro como um bando de ignorantes sem capacidade de discernimento. Fazem do carrasco um bondoso presente para quem vai ser decapitado.
Com o maior cinismo eles dizem que ao privatizar todas as atividades estarão garantindo mais empregos, quando na verdade é justamente o inverso. No Governo de FHC foi aprovada a lei que permite a terceirização e na época, pressionado pela opinião pública, retirou as funções fins e deixou de fora alguns setores estratégicos do texto. Agora querem impor novamente a amplitude da lei. Se já era ruim, ficou pior.
Está totalmente enganado quem acreditar nas mentiras da direita. A rotatividade no mercado de trabalho se torna uma constante. O trabalhador é demitido depois de algum tempo e quando consegue outro emprego o salário é reduzido drasticamente. Essa realidade já ocorre de 1988 com FHC  que acelerou a mania de privatizar tudo. Destruir direitos dos trabalhadores que faz parte do projeto do PSDB.
A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira, 22, projeto de lei de 19 anos atrás, que permite terceirização irrestrita em empresas privadas e no serviço público. A proposta também amplia a permissão para contratação de trabalhadores temporários, dos atuais três meses para até nove meses, renováveis por mais três.
A Câmara não pôde incluir no momento inovações ainda mais desastrosas no texto. Isso porque a proposta, de 1998, já tinha passado uma vez pela Casa, em 2000, e pelo Senado, em 2002. Os deputados fingindo uma manobra regimental, na verdade iniciam a reforma trabalhista com a extinção de direitos. Com isso, deputados só puderam escolher se mantinham integral ou parcialmente o texto aprovado pelo Senado ou se retomavam, integral ou parcialmente, a redação da Câmara.

Mais uma vez os trabalhadores entraram de gaiatos, pelo cano, empurrados pelos parlamentares que se elegeram com votos de quem prejudicam agora e ainda fazem cinicamente discursos mentirosos. Carimbam o povo brasileiro de ignorantes que não conseguem entender e como ovelhas que aceitam sem chiar.

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