quarta-feira, 15 de março de 2017

O ESTADO MÍNIMO NÃO SERVE AO POVO. ELE SE AUSENTA DO DESENVOLVIMENTO DA ESTRUTURA SOCIAL

PARTE 01 - A ideia de Estado Mínimo pode ser comparada a uma compra enganadora na Internet. Você compra algo e recebe uma caixa vazia ou um tijolo. Dessa maneira, ninguém de bom senso consegue enxergar a utilidade de uma estrutura governamental que serve apenas para financiar quem já tem dinheiro e manter o povo submisso pela força de uma legislação cruel.

Na verdade essa proposta Liberal está intimamente interligada ao fascismo capitalista. O povo é apenas considerado como avalista, pagadores de impostos que sustenta uma elite dominante e hipócrita. Tudo no Estado Mínimo é privatizado, ou seja, até o os poderes são parte integral de um sistema privado construído para quem já tem dinheiro e pode fazer parte do Clube fechadíssimo.
Até o momento anterior ao da eleição de Lula no seu primeiro mandato, o Brasil era um barco sem rumo que navegava nas águas escuras de uma política do faz de conta. O povo ficava na miséria para justificar os discursos demagógicos da direita que apenas se revezava no poder. Era um arremedo do Estado Mínimo disfarçado no embuste da direita.
Sendo o Brasil de tamanho continental e explorado por tantos anos pelos senhores doutores, serviçais da nobreza estrangeira, ficamos na obrigação de fazer uma correlação atualizada da pretensão do Governo Golpista. Desde o primeiro minuto eles se portam como emissários dos interesses contrários ao do povo, por isso, se torna necessária uma avaliação das consequências em relação ao resto do mundo.
No Brasil, a aplicação da teoria liberal da ausência de um estado forte, voltado para o desenvolvimento social, até parece uma historia inventada por quem nunca nem passou por perto de uma favela, nunca esteve circulando pelas ruas das grandes cidades e muito menos visitou o nosso país.
Depois do Golpe de Estado em 2016, escutamos os defensores do “Fora Dilma”, falarem asneiras por desconhecerem o teor real dos seus discursos. Muitos se diziam “NEOLIBERAIS” empolgados com a ideia do Estado Mínimo, quase todos apontavam os EUA como exemplo. De inicio combatemos esse equivoco de desinformação, mas eles não entendiam ou não queriam entender.

Ao que nos parece, eram todos eles enganados pela indústria cinematográfica americana. Na ignorância do que acontece de fato nos EUA, louvavam e invejavam ávida dos outros lá do norte. Os Estados Unidos da America do Norte não tem um “Estado Mínimo”, é um estado quase mínimo. Mesmo assim, só vive bem quem tem dinheiro, existe miséria por lá, principalmente os imigrantes que chegaram iludidos e sem dinheiro.
A moradia, saúde e previdência são privadas, a educação publica é só fundamental, um trabalhador tem apenas pouco mais de oito horas de folga por dia sem férias remuneradas. Um empregado que lava latrinas por lá e aqui no Brasil era empresário, tem jornada de pelo menos 12 horas diária sem qualquer direito trabalhista.
A cada 10 dólares recebido, gasta pelo menos oito só para se alimentar. Ele nem pode pensar em adoecer, nem ser atropelado, ou, sofrer qualquer tipo de acidente mesmo no trabalho. Ainda falta pagar o aluguel num dos imensos cortiços em bairros decadentes e abandonados.

Até para os americanos da classe média baixa, nascidos por lá, a vida não é muito diferente. Só os que adquirem fortunas de maneira ilícita com as drogas ou explorando sexo ou qualquer outra atividade promiscua e ilegal, chegam a possuir conforto real antes que a policia ou a Receita Federal acabe com o paraíso ilusório. Quem ainda não entendeu, sugerimos uma pesquisa na internet.

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