CONDENAÇÃO INJUSTIFICADA DE LULA SERÁ UM DESASTRE JURÍDICO

O mundo inteiro de olho no desenrolar da pantomima armada para impedir Lula de ser candidato, o Judiciário brasileiro dará a prova final de sua parcialidade no apoio ao Golpe de Estado. No próximo dia 24 de janeiro, estaremos mobilizado ou permitiremos o fascismo condenar um inocente em Porto Alegre?
Quanto será que os senhores juízes estarão cobrando para condenar um inocente? Para tentar recuperar a imagem jurídica, só restará inocentar e pedir desculpas públicas para Lula.

Depois das declarações desonestas do senhor Gilmar Mendes, da sentença sem provas do senhor Sergio Moro e dos vereditos previamente anunciados, só podemos supor que tudo já estava pronto mesmo antes das investigações serem iniciadas. Se um Paulo Maluf demorou 50 anos para ser sentenciado, se um Eduardo Azeredo continua impune depois de mais de três anos, a desconfiança só cresce com o recorde de agilidade contra Lula, apenas seis meses.

Equivocadamente orientados pela CIA, os juízes tupiniquins julgam Lula sem provas, por mera convicção. Essa conduta fascista do Judiciário nos faz lembrar o grande erro que os americanos cometeram no julgamento de dois operários inocentes em 1921 os condenando a morte. O famoso erro judiciário contra Saco e Vanzetti.

Relembrando a história ou informando a quem ignora, para que todos pensem a respeito.

Nos Estados Unidos da América do Norte, na famosa perseguição política aos anarquistas, dois operários italianos que nem se conheciam, são presos em no dia 05 de maio de 1921, sob a acusação de assassinato, de outros dois operários, seguido de roubo de US$ 16 mil dólares de uma fabrica em South Braintree, estado de Massachusetts. Num julgamento relâmpago, sem prova, apenas por convicção tendo como testemunha uma mulher míope que no dia estava sem óculos e distante, os dois foram condenados a uma pena de morte. Foram executados no dia 14 de julho de 1927. Só depois ficou comprovada a inocência de ambos, mas foi tarde demais.