domingo, 4 de novembro de 2018

A RESISTÊNCIA AO FASCISMO JÁ COMEÇOU ARMANDO-SE COM HADDAD

Não dá para ficar esperando que o fascismo comece a eliminar a democracia e todos os nossos direitos civis para inciar a resistir. Hadda já assumiu liderança na ponta da batalha. O fascismo já mostrou que governará com os generais de pijama. Os anúncios feitos pelo novo governo que tomará posse em janeiro, não escondem que voltaremos ao tempo da escuridão,da censura e do medo. Começamos agora ou não haverá tempo para organizar a defesa. /Seremos facilmente esmagados pela omissão.
Os covardes ficam na esperança  inocente e inútil de que tudo que ele anda falando não seja concretizado. Um engano que pode ser fatal no dia seguinte, por isso, a denuncia e a avaliação do que teremos de enfrentar terá de ficar muito bem discutida na oposição popular de esquerda. Não devemos temer, não podemos nos acovardar diante das grosserias fascistas.
Estamos finalmente com o pensamento político brasileiro exposto. As faces políticas do Brasil se revelaram rapidamente tendo uma indiscutível alavanca que polarizou e agora sabemos quem é quem. Amigos que considerávamos sem uma opinião ideológica, de uma hora para outra nos surpreenderam positivamente ou nos assustaram por defenderem o pensamento retrogrado. Cabe-nos a resistência e a eliminação dos riscos de delação afastando de nosso convívio intimo o inimigo agora declarado.
Não podemos negar que o Golpe de Estado serviu de estopim. Esta polaridade de pensamento popular surgiu de maneira contida depois do golpe de 1964, não havia meios de expansão como os de hoje. Agora já sabemos por meio das redes sociais e dos conatos pessoais quem desejamos ao nosso lado, em quem podemos confiar.
O eleitor de manchete de jornais e chamadas de noticiários de TV. Aquele que não pensa por conta própria, escuta um comentário idiota e não reflete, um ser analfabeto politico que nem sabe o motivo de ser "antipetista". Ele odeia o PT sem motivos, apenas por inveja, ele defende a violência com medo de ser morto pelo vizinho, quer matar o bandido, e se torna assim um bandido substituto. Ele não imagina o monstro que está se criando na sociedade a caminho do fascismo.
No entanto, promove o medo ainda maior, a sua volta  perde noites de sono com pavor mortal de ser morto de maneira oficial no transito por um militar arrogante, por outro vizinho, ou por um vizinho ainda mais invejoso que você, que comprou uma arma e sabe atirar. De nada adiantará você ter uma arma, não ser assassino e não saber atirar. O medo é uma constante na vida de quem vive num país fascista.
Agora sabemos quem são nossos companheiros e os nossos inimigos. Não existe mais espaço para a neutralidade. O Brasil tem duas pontas que estão bem definidas, a esquerda ideológica que deseja a democracia e o desenvolvimento social num vértice e o outro, a extrema direita fascista que finge não ter ideologia.

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