terça-feira, 30 de outubro de 2018

CHEGA DE INTIMIDADE INGÊNUA COM O INIMIGO QUE APOSTOU NO FASCISMO


Agora sabemos quem são nossos companheiros e os nossos inimigos. Não existe mais espaço para a neutralidade. Com a vitória do “Fascismo” no Brasil, que chegou ao poder de maneira muito semelhante ao nazismo alemão, com o voto popular, podemos definir de maneira muito clara a personalidade de boa parte do povo brasileiro. O povo se mostrou medíocre e com tendencias ao masoquismo. Ele odeia o PT sem motivos, apenas por inveja, ele defende a violência com medo de ser morto pelo vizinho e, no entanto, promove o medo ainda maior, ser morto de maneira oficial por outro vizinho militar.
O Brasil tem duas pontas que estão bem definidas, a esquerda ideológica que deseja a democracia e o desenvolvimento social num vértice e o outro, a extrema direita fascista que finge não ter ideologia.
Estamos finalmente com o pensamento político brasileiro exposto. Numa conclusão solida, ao escutarmos os pronunciamentos dos futuros ministros do governo, quase todos são generais de pijama ou adoradores de militares violentos com saudade da onda de privilégios que marcaram a ditadura, sabemos que o momento para se desculpar pela inocência chegou ao fim. O passado que pensávamos ter excluído da vida brasileira, emergiu das profundezas do mar de lama. A escolha veio das urnas, por mais absurdo que possa parecer. Não podemos mais conviver sorrindo para os inimigos do Brasil.
As faces políticas do Brasil se revelaram rapidamente tendo uma indiscutível alavanca que polarizou e agora sabemos quem é quem. Amigos que considerávamos sem uma opinião ideológica, de uma hora para outra nos surpreenderam positivamente ou nos assustaram por defenderem o pensamento retrogrado. Cabe-nos a resistência e a eliminação dos riscos de delação afastando de nosso convívio intimo o inimigo agora declarado.
Não podemos negar que o Golpe de Estado serviu de estopim. Esta polaridade de pensamento popular surgiu de maneira contida depois do golpe de 1964, não havia meios de expansão como os de hoje. Agora já sabemos por meio das redes sociais e dos conatos pessoais quem desejamos ao nosso lado, em quem podemos confiar.

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