terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

QUANDO ACABA A FRONTEIRA MORAL SURGEM OS URUBUS E AS HIENAS

Diante do quadro proporcionado pelo Golpe de Estado, estamos com o país sendo destruído pelas questões imorais que surgem todos os dias sem o menor respeito ao povo brasileiro. Os poderes estão corrompidos. A falta de legitimidade de todas as ações atuais na esfera federal se anuncia abertamente com toda a fragilidade da nossa estrutura política, propicia para alimentar urubus e hienas.

O desastre foi anunciado, se enganou quem é muito desprovido de inteligência ou faz parte do sistema que rompe a fronteira moral. O governo de Temer não iludiu, mostrou-se com a sua face verdadeira de inutilidade pública, logo no primeiro dia ao anunciar um ministério corrupto, devidamente enquadrado em denúncias graves e comprometido com interesses escusos.
A justiça por sua vez, mesmo com o foco partidário algumas pessoas sonharam que havia possibilidades de recuperação num futuro próximo. Acreditava-se que de alguma maneira os delatados do PSDB e do PMDB seriam expostos para a sociedade, que ocorressem punições. O engano dos crentes se desfez. Tudo será abafado e permanecerá apenas a perseguição insana e covarde ao ex-presidente Lula.
Agora, com a indicação de Alexandre de Moraes para o STF, sendo ele o revisor da Operação lava Jato, o copo de veneno transbordou. O PCC será integrante definitivo no poder Judiciário. A impunidade do PSDB e do PMDB será garantida. Não existe mais qualquer possibilidade de trégua. Será dessa maneira que o Brasil deverá ser conduzido?

O que podemos fazer além de denunciar, protestar e buscar manter a luta para trazer o Brasil de volta à nossa democracia? O povo precisa discutir amplamente a situação inusitada provocada pelo Golpe de Estado. Passou da hora de deixar de reclamar e agir, deixar de choramingar e invadir as ruas antes que se torne impossível reverter o descalabro.

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