segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

DE ONDE SURGEM OS JUÍZES NO BRASIL? QUEM FISCALIZA O JUDICIÁRIO?

Quando as instituições entram pela porta da falência moral, levam consigo para o fundo do poço tudo que está a sua volta. Ainda mais, se elas já viviam respaldadas na arrogância e no desequilíbrio do poder da impunidade. Esse quadro atual do nosso judiciário não espanta ninguém, sempre se portou como quem acredita ser Deus, desde que ele foi criado demonstrou a sua tendência ao favorecimento do capital e de serviço obscuro para a elite prepotente.

Numa cena de farsa primária, Alexandre de Moraes foi supostamente sabatinado já que tudo estava antecipadamente acertado para que fosse aprovado pelos congressistas que apoiaram o golpe. As atuações dos senadores como Aécio Neves, que beirou o auge do ridículo comprovou as intenções no controle do STF. Lamentavelmente não somos capazes de escutar as gargalhadas que ecoaram mundo afora.
De acordo com depoimentos dos empregados que prestam serviço ao poder Judiciário, as perseguições políticas são preocupações constantes dos que tomam posições de vanguarda em defesa real da justiça. Nenhum deles ousa expor a verdade por medo, mas o fato é assustadoramente visível.
Assim contrariam os interesses das oligarquias. Existe a empáfia sedimentada entre Juízes e seus assessores que ameaçam ate com a morte os que se interpõem nos seus caminhos. Não existe justiça, ela é uma história de ficção sem o mínimo respeito ao cidadão. Um Juiz, apanhado numa falcatrua qualquer, ganha como punição, no máximo, uma aposentadoria precoce com um salário maior do que na ativa.
Depois do Golpe de Estado, só não consegue enxergar a podridão aqueles que preferem fingir que contemplam um horizonte inexistente. Foram tantos os exemplos de hipocrisia para justificar as ações golpistas que proporcionou vir à tona os segredos mais absurdos da política no interior do Judiciário.
O ápice dessa ópera judicial vergonhosa é a morte suspeita de um ministro do STF com o provável intuito de acomodar os amiguinhos denunciados na impunidade e manter falsas acusações contra os inimigos. No lugar do morto, alavancaram um advogado medíocre de porta de cadeia, mas totalmente comprometido com o PSDB e com uma facção criminosa denominada PCC que financia muitas campanhas eleitorais.
Certamente que a lei deveria ser igualitária, mas isso seria comunismo, seria o fim dos direitos das elites determinarem a vida dos pobres e ignorados, do povo brasileiro que paga com o seu suor diário as mordomias dos escolhidos para ostentarem suas togas negras. Uma auditória que revisasse sentenças, pelo menos as dos últimos 30 anos, espantaria o mundo inteiro. Seria exposta uma prova inconteste de parcialidade, de desonestidade galopante.
Basta observar quem são os impuníveis juízes que não se submetem a qualquer fiscalização. Eles todos fazem parte de uma elite que acostumou a intimidar com suas “carteiradas” e a famosa frase “Sabe com que está falando?”. Assim eles passam para seus parentes um pedaço do poder, e não é raro que filhos e netos os imitem nos atos de arruaças, intimidam policiais quando cometem infrações criminosas repetindo o que escutaram.

Como acreditar nas sentenças de pessoas que se vendem para obter influencia e algumas vezes ganhos financeiros, e assim desfrutarem de um Brasil só para eles? A reforma no Judiciário se torna uma necessidade eminente para que um dia possamos voltar a acreditar nas leis e na justiça.

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