Seria muita imprudência tentar delimitar o tempo que falta para
a morte eminente do sistema capitalista. Nenhum cientista econômico, analista
político ou historiador poderia afirmar precisamente algo tão complexo diante
do quadro mundial, no entanto, a decadência e falência total dos Estados
Unidos, hoje é uma realidade mensurável.
Como acontece na história, todos os sistemas econômicos que
se baseiam na exploração e no domínio bélico militar, possuem uma fase de ascensão,
de pico e em seguida o declínio se torna inevitável. Assim ocorreu com o
império romano, e outros anteriores. É bem visível para quem estudar o assunto,
verificar a falência do sistema sendo acentuada a todo o momento.
A grande pergunta é: Para onde caminhará a humanidade?
O poder capitalista já encontrou abrigo em muitos países e
trocou de mãos em pouco tempo. O próprio sistema não permite outra maneira de atuação
a não ser o colonialismo massacrante dos mais pobres.
Países sem poderio bélico se tornam vitimas, mercado de
consumo para as indústrias armamentistas e a exploração pela especulação econômica
dos supostos investidores. Na verdade especuladores, não possuem regras nem qualquer
ética. Terminam por se consumirem numa antropofagia selvagem.
O apogeu dos EUA ocorreu com a segunda guerra mundial. Uma
guerra onde as vidas das pessoas não eram importante para ninguém. Hoje ainda
temos por todos os lados a manutenção do lucro bélico em busca do petróleo e de
outros recursos naturais. Quem vende armas para os dois lados?
A Europa entrou numa fase de falência e o dólar foi para
todos eles um suporte econômico oferecido pelo capitalismo. Uma economia
virtual, onde nada é verdadeiro, o dinheiro é apenas papel. Agora com a invasão
dos refugiados dos países destruídos por guerras menores e insanas, o
capitalismo se perde em busca de soluções. Não podem simplesmente eliminar as
multidões que buscam abrigo nos países que enriqueceram por conta do
colonialismo, que sempre os exploraram.
Para manter o poderio, a liderança mundial, os EUA estão
imprimindo dinheiro falso embora seja oficialmente reconhecido. Essa conta será
cobrada e então, o sistema entrará em colapso, é só uma questão de tempo. O
mais provável será uma nova recessão mundial, a pior de todos os tempos. Será o
fim do “conto do vigário”, o conto do dólar.
Nesse momento, não restará ao mundo tentar condicionar novas
formulas econômicas, provavelmente a escapada será via o Socialismo, onde todos
podem participar da distribuição de renda e dos prejuízos. Os que hoje falam
mal de Cuba, buscarão na ilha o exemplo perfeito para sustentarem um novo mundo.
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