O que os brasileiros estavam acostumados a presenciarem na
mudança de calendário, chamado de ano novo, em 2016/2017, foi uma brincadeira
forçada, falsa e sem qualquer graça. No intimo, as pessoas estavam tensas, sem
motivação, a alegria era apenas uma obrigação.
O povo mais carente foi para onde havia um show gratuito,
não festejavam nada. Até os fogos de artifício decepcionaram. Em Salvador, no
momento em que a contagem regressiva começou, havia um enorme constrangimento
por parte de todos. Muitos gritavam “Fora Temer”, até alguns defensores do Golpe
de Estado, que vestiram suas camisas amarelas, faziam coro no Farol da Barra
acompanhando a maioria.
O interessante, é que o nosso Prefeito ACM Neto transferiu a
comemoração para a praça em frente ao elevador Lacerda, mas a tradição do Farol
da Barra foi mantida pelo povo, ou, melhor dizendo, pela elite que não se
mistura, seguida dos que insistem em fazer parte da festa. Todos se frustaram.
Lá, em frente do elevador, a prefeitura contratou artistas Globais, no
Farol, o silencio, a falta do que fazer. Foi um ano novo com cara de que nada
era tão velho nem seguia para o novo. Os artistas locais foram esquecidos, não
serviram nem para animar o Farol da Barra.
No fundo dos corações e nas conversas sinceras, todos
perceberam que estavam perdendo tempo. Não havia uma confraternização, era
apenas uma mudança de data num calendário no qual o ano de 2017 era esperado
sem boas vindas. Muitos já desejavam aos amigos, um “Feliz 2018”, na esperança
do Brasil voltar a ser um pais de verdade ao eleger LULA.
A saudade dos governos do PT estava sedimentada nas conversas,
até mesmo na dos “Amarelinhos golpistas”. A luta continua rumo ao Brasil que
realmente queremos sem medo de ser feliz.
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