Depois do Golpe de Estado de 2016, o Brasil vive um momento
muito delicado, está muito doente e sendo administrado pela incompetência
proposital no âmbito federal. O brasileiro está percebendo essa falta de
governo. Para nós que escrevemos artigos analíticos, fica difícil
até criticar ou até mesmo elogiar caso fosse possível, pois o vazio se instalou como uma pedra
grudada na garganta que sufoca a vitima.
Até dezembro de 2016 o povo brasileiro só apanhou, sofreu
perdas enormes, tentou se manifestar, mas era escorraçado pela propaganda frenética
e fascista, com as mentiras manipuladas, danosas, de mídia nos seus noticiários
infames. O recesso parlamentar injustificável, assim como o do Judiciário, é completamente
antiquado e colabora para aumentar essa letargia. Os poderes se mostram desconectados e inadequados diante da realidade atual na
relação de trabalho para com os patrões, o povo.
Previsivelmente, a mídia escandalosa resolveu acabar a corrupção e
silenciou. Não cobra nada do MP que engavetou as investigações que estavam
detonando o PSDB e o PMDB nas delações premiadas. Até a morte muito suspeita de
um Juiz do STF noticiaram discretamente, não foi divulgada com o mesmo sensacionalismo de sempre. Não fizeram aqueles desenhos animados nem levantaram a bola da suposição condenado os suspeitos do crime como se fossem culpados antes das investigações que correm estranhamente silenciosas.
O Brasil ficou parado no tempo e no espaço. As noticias
sobre os políticos e da situação econômica brasileira sumiram. Se nada de bom foi
apresentado ao povo depois do Golpe, nessa fase letárgica, o sentimento recorrente
é de abandono. Só estamos aguardando o boletim médico reconhecendo a morte cerebral
do nosso país.
O pior e que nem haverá possibilidade da doação de órgãos,
todos estão em péssimas condições. Se um dia o governo ilegitimo der sinal de vida, mesmo que de maneira débil, será para concluir a destruição do Brasil.
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