quinta-feira, 3 de novembro de 2016

PORQUE A CLASSE TRABALHADORA NÃO É A MESMA ATUALMENTE NA LUTA CONTRA O GOLPE.

Com a estratégia repetida da época da ditadura Vargas para destruir as organizações operárias, a famigerada e poderosa organização da elite, FIESP, como sempre morre de medo das organizações verdadeiras dos trabalhadores. Não é apenas por causa da falsa crise econômica que a mídia insiste tanto em divulgar o proposital desemprego no país.

A fundação da CUT (1983) fortaleceu a luta de classe e inseriu o trabalhador na conquista pelo poder. Para evitar a confirmação unitária, se tornava necessário ao governo do PMDB, José Sarney, também criar suas fortalezas contra o avanço sindical verdadeiro. A forças do novo sindicalismo teria de ser diluída. Para tanto, financiaram a fundação de outra central sob seu controle, a CGT (1986) que promovia sorteio de carros e dava prêmios a quem se filiava a ela.


Para servir como falsas lideranças e assumirem o triste papel nessas Centrais ligadas ao governo, os empresários precisavam de trabalhadores corruptos como: Joaquim dos Santos Andrade (Joaquinzão), Rogério Magri (Que mais tarde foi Ministro do governo Collor), Antônio Medeiros e do inescrupuloso Paulinho da Força.
O ataque elaborado pela elite continuou a ser processado com apoio dos governos seguintes, de Collor, do PMDB e PSDB. Nem a eleição de Lula o interrompeu, apenas o fez caminhar mais lentamente. Depois do golpe, a direita acelera a intenção de anular e destruir as organizações sindicais. Os trabalhadores perdem assim, o poder de reivindicar, de greve e de ter uma vida digna.
Atualmente, as falsas lideranças, como o Paulinho da Força (Força Sindical) e outros traidores do mesmo padrão, financiados pelos empresários, continuam jogando os trabalhadores no marasmo. Querem isolar a CUT. Essa intenção é obvia, incentivam o medo do desemprego fazendo acordos espúrios, nas reuniões secretas no interior da FIESP e nos gabinetes luxuosos dos deputados de direita com apoio da mídia oligárquica e manipuladora.

Para entender o que está acontecendo precisamos relembrar o caminho árduo da classe trabalhadora do Brasil pós 64. A luta era difícil na ditadura militar, mas os trabalhadores passaram por cima das elites em 1981, aprovando a proposta para criação da Central Única dos trabalhadores. Atualmente os trabalhadores parecem que estão encurralados, mas com toda a certeza retomarão o rumo concreto das manifestações em busca de suas conquistas vencendo o medo.

“Sem medo de ser feliz.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário