Com a estratégia repetida da época da ditadura Vargas para
destruir as organizações operárias, a famigerada e poderosa organização da elite,
FIESP, como sempre morre de medo das organizações verdadeiras dos
trabalhadores. Não é apenas por causa da falsa crise econômica que a mídia insiste
tanto em divulgar o proposital desemprego no país.
A fundação da CUT
(1983) fortaleceu a luta de classe e inseriu o trabalhador na conquista pelo
poder. Para evitar a confirmação unitária, se tornava necessário ao governo do
PMDB, José Sarney, também criar suas fortalezas contra o avanço sindical
verdadeiro. A forças do novo sindicalismo teria de ser diluída. Para tanto,
financiaram a fundação de outra central sob seu controle, a CGT (1986) que
promovia sorteio de carros e dava prêmios a quem se filiava a ela.
Para servir como falsas lideranças e assumirem o triste papel
nessas Centrais ligadas ao governo, os empresários precisavam de trabalhadores
corruptos como: Joaquim dos Santos Andrade (Joaquinzão), Rogério Magri (Que
mais tarde foi Ministro do governo Collor), Antônio Medeiros e do inescrupuloso
Paulinho da Força.
O ataque elaborado pela elite continuou a ser processado com
apoio dos governos seguintes, de Collor, do PMDB e PSDB. Nem a eleição de Lula
o interrompeu, apenas o fez caminhar mais lentamente. Depois do golpe, a
direita acelera a intenção de anular e destruir as organizações sindicais. Os trabalhadores
perdem assim, o poder de reivindicar, de greve e de ter uma vida digna.
Atualmente, as falsas lideranças, como o Paulinho da Força
(Força Sindical) e outros traidores do mesmo padrão, financiados pelos
empresários, continuam jogando os trabalhadores no marasmo. Querem isolar a
CUT. Essa intenção é obvia, incentivam o medo do desemprego fazendo acordos espúrios,
nas reuniões secretas no interior da FIESP e nos gabinetes luxuosos dos
deputados de direita com apoio da mídia oligárquica e manipuladora.
Para entender o que está acontecendo precisamos relembrar o
caminho árduo da classe trabalhadora do Brasil pós 64. A luta era difícil na
ditadura militar, mas os trabalhadores passaram por cima das elites em 1981,
aprovando a proposta para criação da Central Única dos trabalhadores. Atualmente
os trabalhadores parecem que estão encurralados, mas com toda a certeza
retomarão o rumo concreto das manifestações em busca de suas conquistas
vencendo o medo.
“Sem medo de ser feliz.”
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