Uma operação para tentar desmoralizar Lula foi montada com
detalhes cruéis pelos inimigos da democracia, no entanto sem uma argumentação lógica.
O principal meio de difamação esteve a cargo da mídia, principalmente da Rede Globo,
que manipulava qualquer boato o transformando em noticia escandalosa.
Mesmo depois de terem sido desmascarados as mentiras eram
reproduzidas e citadas como verdade nos noticiários. Muita gente ficou
enfurecida com o ex-presidente e com o PT por acreditar nas mentiras e depois
não souberam como pedir desculpas. Como a mídia nem o Ministério Público Federal
(MPF) pedem desculpas para Lula, encontrei um texto muito inteligente e
informativo que vou reproduzir com muito prazer.
AS NOTÍCIAS QUE POUCOS CONHECEM
Agora alertamos aos que odeiam o PT, que se informem mais,
saibam o que não foi notícia na Rede Globo: O texto abaixo foi publicado no
jornal Folha de São Paulo por Natuza Nery. Um perfil bem desenhado.
Ao sair do Palácio da Alvorada o
ex-presidente José Sarney tinha à sua disposição a Ilha do Curupu, litoral de
São Luís, e o sítio do Pericumã, em Brasília - ambos adquiridos no curso do
mandato. Fernando Henrique Cardoso deixou o bonito e austero apartamento da Rua
Maranhão, em Higienópolis, para ir morar num espetacular apartamento novo no
mesmo bairro, na Rua Rio de Janeiro, em São Paulo - adquirido de amigos
empresários.
Fernando Collor, apeado do poder,
exilou-se em Miami numa vida de luxos e Ferraris. Itamar Franco pediu e obteve
um retiro remunerado em Lisboa e depois em Roma, como embaixador, e ficava
deslumbrado na quinta e no palácio em que morou.
Itamar Franco pediu e obteve um
retiro remunerado em Lisboa e depois em Roma, como embaixador, e ficava
deslumbrado na quinta e no palácio em que morou.
Lula voltou a São Bernardo, ao
mesmo apartamento de onde saíra para a presidência e onde reside até hoje,
apesar das tentativas de lhe darem novo endereço (jamais provadas). E Dilma
regressou a Tristeza, seu bairro em Porto Alegre, numa austeridade de dar
orgulho a quem ainda crê que há algo em que se crer.
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