quinta-feira, 13 de agosto de 2020

SEM LIVRO NÃO HÁ VIDA INTELIGENTE NO PLANETA

 

O livro, seja ele didático ou não, deveria ser gratuito, deveria fazer parte das cestas básicas, compor o farnel de sobrevivência de um povo. Os registros de inteligência no planeta Terra só foi possível evoluir depois da expansão da escrita, da leitura e dos acessos abrangentes, ou seja, quando o povo começou a deixar de ser parcialmente analfabeto, quando ler não era mais um privilégio. O fascismo exclui a literatura, o teatro, a música, a vida inteligente no planeta, faz uma grande fogueira, proíbe a educação que não seja doutrinaria, prende políticos honestos e inocentes além de não respeitar a vontade do povo.


Assim, o ministro Paulo Guedes, mãos podres, que é um puxa saco, banqueiro servil dos bancos dos EUA, quer implantar a ignorância oficial no Brasil. A proposta é infame, absurda. Fazer com que a leitura de um livro, seja ele físico ou virtual, se torna um produto muito caro, aumentar os impostos multiplicando o percentual por três, onde o povo não possa mais nem chegar perto. É assim que começa o domínio fascista sobre o poder de reação de um povo, sobre o poder de tomar a vida em suas mãos e deixar de acreditar nas falsas propostas, quando existem. Todos nós sabemos que no governo de Bolsonaro, a única proposta que existe, é a destruição de uma nação.

Quando o fascismo toma conta de um governo, queima os livros, os joga nos porões escuros e úmidos para deteriorar, não só a publicação como também o poder de discernimento e crítico do povo que na ignorância cultural, fica submisso. Ao propor elevar os impostos sobre os livros, já tão caros aqui no Brasil, o senhor Paulo Guedes, ministro chave de Bolsonaro, quer fazer exatamente isso. Este é um governo inimigo da cultura, do povo e de desenvolvimento social.

Como sempre, o fascismo só se importa com quem financia as suas atrocidades e sua expansão doutrinária de controle. O exemplo mais recente está no Nazismo que mostrou o paradoxo sem qualquer ética ou moral, onde até aqueles ricos patrocinadores podem se tornar alvo quando já não serviam aos propósitos mesquinhos a origem do sistema. No início eram só Judeus pobres, doentes, velhos e de esquerda, depois, bastava ser judeu e as fortunas trocavam de mãos.

Para isso, a cultura foi exterminada, não havia espaço para o desenvolvimento opinativo da intelectualidade. Livros foram queimados em grandes fogueiras, as bibliotecas fechadas e os escritores exterminados, jogados em Campos de Concentração, assassinados. Fazendo uma ressalva, alguns escritores que se permitiram trair o conceito literário, escreveram a história falsa, “Fakes”, assim, faziam propaganda do governo que sobrevivia da propaganda, da mentira e da ignorância obrigatória de um povo inteiro.

Será que aceitaremos ser um povo “Gado”? Será que não haverá remorso depois de ver os assassinatos políticos e de pessoas pobres, negros e mulheres, se tornarem coisa comum. Será que gostaríamos de ser dominados pelas Milícias? Seremos um país retrogrado governado pelo FASCISMO?

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