Esse prejuízo de mais de 200 bilhões de reais que o Golpe de
Estado provoca aos cofres públicos só para salvar o poder de Temer, poderá se
tornar insustentável para a economia brasileira até 2018. Não será possível contabilizar
em valores imediatos, existem outras perdas que nem sempre podemos enxergar sem
uma avaliação detalhada.
Estamos diante de uma situação que inegavelmente faz
aparecer, mesmo contra a vontade dos ladrões centenários, como o Brasil é
assaltado, pelas elites, os neoliberais hereditários, aqueles que sustentaram a
exploração dos mais pobres até o fim do mandato do PSDB com o arrogante FHC.
Por isso mesmo, a eleição de Lula incomodou tanto, a classe média foi erguida e
os mais pobres saíram da miséria.
Era claro que o objetivo do Golpe de Estado seria apenas
para a retomada do poder e retroceder nas políticas sociais e econômicas de
desenvolvimento. A distribuição de renda acaba com a grande massa que alimenta
fortunas dos Neoliberais hereditários explorando historicamente os
trabalhadores que se sentem até gratificados por terem empregos medíocres e de
remuneração indigna, quase simbólica.
Os prejuízos causados pelo Golpe de estado estão seguindo um
ritmo tão intenso, que logo estaremos batendo novamente às portas do repugnante
FMI. Os discursos dos Golpistas voltaram a exigir do povo que “Apertem os
Cintos”, ou seja, que mais uma vez sejam os grandes prejudicados, numa política
de arrocho salarial, que ocorria até o fim do governo do PSDB capitaneado pelo
arrogante FHC.
Por sua vez, os ricos senhores do poder econômico, os golpistas,
se lambuzam, sem qualquer pudor, na lama, certos da impunidade que compram. A
miséria sustenta os senhores do poder econômico. Quanto mais pobre, mais
ignorante é um povo, mais os neoliberais engordam suas contas bancarias.
As perdas econômicas, sociais e morais impostas pelo
golpista, são bem mais abrangentes do que os 200 bilhões atuais, elas se
estenderão médio prazo para uma situação econômica e social, quase impossível de
ser recuperada imediatamente, mesmo elegendo Lula novamente em 2018. No
entanto, esta possibilidade é uma esperança que mais se aproxima da realidade.
Levantar novamente país jogado no abismo, dilapidado, é como
ressuscitar um doente em coma, é tarefa muito próxima de um milagre.