BRASILEIRO ÓRFÃO NO LEGISLATIVO NACIONAL
Atualmente o eleitor brasileiro está mais perdido do que cego
num tiroteio. Ao observar o comportamento dos deputados e senadores no
congresso nacional, começa até a questionar o futuro do país sabendo que a
elite faz sua linhagem política, passa de pai para filho e tudo continua nas
mãos sórdidas de quem sempre controlou o poder, diretamente ou indiretamente.
A sensação de orfandade invade os eleitores que não conseguem
nem imaginar uma escolha para eleger novos deputados e senadores numa eleição próxima.
Vergonhosamente a maioria está comprometida com o golpe e envolvida em escândalos
ou ainda tentando se esconder da onda de corrupção que vem afogando o congresso.
Com a indicação de substitutos para recomposição do
ministério, Temer está conduzindo a nossa política para o precipício total, visa
apenas se proteger e evitar que seja expulso do planalto onde nunca deveria ter
penetrado de maneira tão indigna.
O PERIGO DE VOTO INDIRETO ASSUSTA
Principalmente depois do Golpe de Estado de 2016, a
verdadeira face política do Brasil ficou escancarada. O que estamos vivendo não
parece algo real de tão absurdo. As manipulações para acobertar as falcatruas dos
golpistas estão sendo feitas abertamente e o Judiciário parece não existir, até
coadunando com tudo isso, criando acusações falsas contra Lula para evitar que
ele volte ao poder.
Quando o eleitor escuta a proposta dos golpista sobre a
possibilidade de impugnação de Temer e a eleição ser feita por voto indireto, ou
seja, os deputados e senadores escolherem entre eles um presidente tampão,
continuamos em pânico. Por isso, mesmo sabendo do risco de reeleição de muitos
corruptos do PSDB, do PMDB e demais partidos de direita, a solução mais democrática
é a eleição democrática, DIRETAS JÁ.
O voto indireto é assustador. Além de ferir mortalmente o
voto do cidadão eleitor, afundará ainda mais o Brasil numa crise institucional
e ética. Dessa maneira, fica confirmada a intenção de ocultar do eleitor, do
povo, o retrocesso do país, voltamos a ser uma republiqueta, retomamos a situação
medíocre de um passado que nos parecia morto e enterrado.