De uma vez por todas, o brasileiro precisa exterminar o fantasma da herança maldita de quem sempre foi guiado pela voz de domínio da pátria alheia, do sentimento submisso de colônia inferior, de uma terra de grandes oportunidades para especuladores estrangeiros. A nossa história mostra que invariavelmente só foi possível começar a desenhar a nossa democracia, de fato, depois de 1988, onde uma Constituição Nacional realmente começou a ser escrita para determinar os fundamentos de uma nação. Ela pode não ser ainda a ideal, mas é o caminho que devemos respeitar.
Sabemos que com esta constituição, que ocasionou a visão de todas as doenças culturais de um povo que nunca havia experimentado uma democracia, veio o sentimento de ser possível ter um desenvolvimento social. A doença da submissão teria de ser curada. Para que a cura fosse aplicada, vieram alguns remédios intermediários, no entanto, o vírus parecia ter sido enfraquecido com a eleição de Lula. Todo o horizonte se iluminou. Foi implantada uma inédita distribuição de renda, não estávamos com um governo para os ricos, para os afortunados donos dos engenhos.
O cidadão foi escutado, mesmo com a forte interferência negativa dos aliados de direita que se tornou necessária para a governabilidade momentânea. Tudo estava sendo uma novidade. Gente pobre vendo seus filhos entrarem nas universidades públicas e privadas, sem necessidade de se entregarem nas mãos de agiotas da educação ou beijar os pés dos patrões. Os aviões passaram a ser possível para todos se locomoverem por todo o país, não era mais um privilégio para os “bem nascidos”.
Repentinamente veio o golpe e tudo foi destruído de maneira muito veloz. Esta democracia política, social e econômica nascida com Lula, era um grande incomodo para os fascistas que se articularam para um golpe de governo. Desta vez não eram abertamente os militares, eram deputados, senadores e juízes, financiados pelo capital estrangeiro de olho no nosso petróleo, na Amazônia, nas nossas reservas ecológicas... Enfim, o “Golpe” policial/Jurídico de extrema direita era contra o povo, não era apenas contra Lula, Dilma e o PT.
Destruir Lula, Dilma e o PT era a base para o fascismo se instalar e eleger um Capitão do Mato ignorante para chibatar os escravos chamados de brasileiros. Queriam imitar um senhor chamado Lula e assim, fizeram um clone distorcido. Um militar incompetente, louco, um deputado que nada fazia e um futuro presidente facil de ser manipulado. Qualquer coincidência se assemelhando ao Hitler não é um acaso.
Já com Lula tudo foi diferente. Elemento natural que surgiu no meio do povo, de formação educacional precária, um sábio popular de um carisma surpreendente e admirável. Um homem do povo, que não era chamado de “Doutor”, coisa que incomodava muito aos hipócritas conservadores. Quem na verdade é doutor? Quem defendeu tese de doutorado, quem é apenas um usurpador de títulos? A inveja brotou por todos os lados. Eles são apenas advogados, médicos ou só os donos da riqueza e influência de uma aparente e arrogante classe social. Estão no poder como um Tatu sobre uma estaca de cerca. Alguém os colocou lá.
A destruição estava sendo engendrada contra a nossa pátria que se erguia de tantos anos de exploração, onde até os correios, o telegrafo e os telefones eram de companhias estrangeiras. Houve uma conspiração para criar a vergonha de uma farsa política pelo judiciário, os que não eram do esquema ficaram calados e até se manifestaram apoiando todo o conteúdo do Golpe, Uma vergonha nacional que extrapolou para o mundo inteiro via as denuncias de uma imprensa livre e popular. Não por meio dos meios de comunicação da elite insatisfeita com a vitória do povo com o PT no governo.
A história é inexorável. A falta de cultura é fundamental para que o fascismo se sustente. Muitos podem até não gostar do socialismo por não o conhecerem, mas ninguém pode deixar de admitir que o capitalismo esteja falido. Prova que chegou com a tecnologia da comunicação, que não existe mais espaço para a mediocridade da acumulação de renda por poucos, enquanto outros, a maioria, morre a míngua. O mundo inteiro está sofrendo de uma doença pior do que a atual pandemia. Não é coisa nova, a fome, a falta de estrutura de trabalho, de educação e saúde para todos de maneira igualitária.
A diferença entre o impacto de um discurso de Lula, e as aberrações que são despejadas por Bolsonaro, mostrou de maneira muito clara que a farsa contra ele, fazia sentido. Lula é o presidente para o povo, do povo e pelo povo. O homem é um líder, um herói do povo que defende os interesses da democracia e dos anseios de uma nação, coisas que não significam nada para os fascistas.
No entanto, a verdade das palavras de Lula, são luzes aos nossos olhos, estão modificando rapidamente o discurso dos “negacionistas”, moldando uma reação aparente nas ações públicas de um governo que só se preocupa em vender armas, em vender nosso petróleo, em alimentar o ódio contra a democracia e as diferenças entre pessoas. A mentira perde espaço, quem não se ajustar será atropelado por Lula, pela verdade e pala necessidade de voltar ao Brasil próspero, rico e feliz que experimentamos por 13 anos.
De maneira veloz, não aos poucos, o vazio de um governo inventado pela Extrema Direita, começa a se desmanchar num grande atoleiro de fezes velhas e de odores insuportáveis. Lula vem por ai trazendo novamente a alegria, a felicidade e o orgulho de ser brasileiro. Queremos vacina e não o que Trump mandou Bolsonaro vender aos otários. O absurdo de uma mentira que não cura nada, engana e pode matar rapidamente, só para favorecer um determinado laboratório farmacêutico de Trump.
Queremos a verdade de Lula, o socialismo e a vontade de vencer na legalidade e democraticamente os fascistas de plantão. Estamos até ficando isolados por um mundo que não suporta as praticas genocidas que estão sendo aplicadas por aqui. Não podemos aceitar outros golpes políticos, outras ditaduras disfarçadas ou declaradas. Queremos o que merecemos. Um Brasil livre, igualitário, respeitado e sendo integrado novamente ao mundo.
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