Só a história explicará de verdade o que causou esse retrocesso absurdo. O povo brasileiro das regiões mais ricas do país ofereceram para todos um governo onde a vida das pessoas não são importantes, onde o ódio gratuito a quem luta pela nossa dignidade incomoda. Estamos assistindo atônitos a nossa derrocada, onde tudo parece ser uma justificativa para esmagar a empatia, destruir a pátria e entregar tudo para que outros possam colonizar novamente o que chamamos de Brasil.
Caberá ao povo brasileiro assumir o protagonismo da história ao lado de Lula e do PT, ser o herói, protestar e lutar por sua pátria ou então, se submeter ao continuísmo de uma mentira imposta pela elite desde o suposto e fantasioso ano de 1500. Se nós queremos um Brasil de verdade, não podemos aceitar o retrocesso político de governos nascidos de golpes.
Não é por acaso que os governos fascistas tentam reescrever a nossa maldita origem histórica. sempre começam por jogar a História para fora de campo. Assim, eles apagam os rastros tenebrosos da elite que sempre explorou o povo. Uma elite covarde, que nunca respeitou as proprias regras que criaram com o propósito em conter, subjugar os que ignoram os seus crimes e continuarem impunes.
HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONTOU
A verdadeira historia do Brasil foi criminosamente incinerada por Salazar durante as suas décadas de uma ditadura infernal em Portugal, que só chegou ao fim com a “Revolução dos Cravos”. Chegou tardiamente. Para nós BRASILEIROS o prejuízo documental já estava consumado. É claro que ainda existem documentos nos arquivos do Vaticano, mas eles infelizmente não são para acesso público.
Vale lembrar que o calendário dessa época não havia 12 meses, eram apenas 10, o calendário Juno oriundo ainda do império romano. O calendário que conhecemos atualmente, denominado Gregoriano, foi promulgado pelo Papa Gregório XIII, foi produzido pelo Vaticano e só entrou em vigor no ano 1582, depois de promulgado por Gregório, mesmo assim sofreu alterações bem recentes, por volta de 1882, 100 anos depois. Tudo é muito nebuloso, não havia Internet nessa época.
No auge da pirataria marítima, por volta dos anos de 1312, alguns portos improvisados na hoje denominada América, mais precisamente no Caribe e no Brasil, ainda por serem “descobertos”, se estabeleceram como sede dos piratas e ladrões de todos os tipos. Eles estavam construindo os seus refúgios, uma sociedade independente das coroas e das nacionalidades.
Em poucos anos, a costa brasileira e a do caribe, foram sendo habitadas por esses homens que se arriscavam no mar, roubavam dos armadores portugueses e espanhóis. Na época, os maiores navegadores, as maiores armadas e quem dominava o mundo do comércio marítimo.
Surgiram cidades e por volta de 1368, já havia um grande comercio clandestino das mercadorias saqueadas. Para atender aos interesses do poder econômico vigente, Portugal e Espanha se uniram e dividiram os alvos dos seus ataques. As tentativas para destruir os piratas foram muitas e quase todas desastrosas. Isso devido ao longo percurso dos navios de guerra para atravessar os mares sem pontos de apoio.
Quem obteve o primeiro sucesso nessa luta em prol dos interesses da elite economicamente dominante dos burgueses, foi a armada espanhola, que destruiu o principal porto pirata nas Antilhas. Sob o comando de Cristovão Colombo que por sorte encontrou ali ancorados no momento do ataque, apenas navios pequenos sem grande poder de fogo.
A incompetência portuguesa foi evidente, mesmo sem o principal porto de apoio, os piratas que estavam nas costas brasileiras resistiram por muito tempo. Foram derrotados pelo poder econômico mais uma vez. Portugal, considerada a maior frota marítima do mundo, não veio com apenas três caravelas, era uma frota muito grande e poderosa.
Assim o Brasil foi descoberto.
No primeiro momento, aceitando a hipótese do ano ser 1500, nada aconteceu de prático, de grande ocupação ou mesmo a fundação de um posto mercantil. Eles queriam apenas destruir as rotas piratas que mapeavam já na época quase o mundo inteiro. Portugal preferia investir na sua colônia em Macau, na China.
Só para ilustrar, podemos fazer uma comparação com o que a Espanha fazia no Caribe e o que Portugal pretendia aqui no Brasil. Os armadores espanhóis contrataram Cristovão Colombo, um navegante comerciante, que já lidava com o comercio Pirata. Já Pedro Alvares Cabral, era um fidalgo falido que devia muito dinheiro para a coroa portuguesa e precisava colocar suas fichas numa aposta decisiva.
Sem alternativa, Cabral armou os seus navios mercantes em troca do perdão das suas dividas. Fez então, acertos com outros pequenos armadores em troca do ouro que havia no porto na barra da Coroa Vermelha. Um posto mercantil de abastecimento e negócios rápidos. Nada disso poderia chegar ao conhecimento dos nobres governantes.
Tudo foi feito em surdina, numa parceria com os Jesuítas que financiaram grande parte da expedição. O ouro era o objeto a ser conquistado. Tanto assim, que Cabral não demorou muito por aqui. Ao voltar para Portugal, deixou um navio e vários mercenários contratados pelos religiosos, os outros estavam carregados de riquezas, ouro, prata e muita madeira. Apenas um foi apresentado para a coroa portuguesa.
Os piratas, meros contrabandistas, rompiam o cerco frágil português já que o principal porto continuava intacto, era o Porto da Barra, na época denominado, de Porto da Ilha, pois era muito bem protegido com vigilância constante no alto dos morros e pela ilha de Itaparica.
A igreja estava sendo prejudicada no seu comercio com essa rota sendo constantemente assediada pelos piratas. Depois de contratar alguns mercenários que atuavam na pirataria, entregaram o comando para um militar muito astuto e experiente chamado Thomé de Souza.
O porto da Ilha precisava se transformar numa cidade de domínio português, era apenas uma vila com pouco mais de mil habitantes fixos, seria a capital da Colônia. Para isso teriam de eliminar, dizimar os piratas que resistissem. Com o forte poderio militar, Thomé de Souza conquistou o porto com apenas um tiro de canhão. Enfileirou os seus navios e mandou dois padres negociarem com os piratas.
Deu certo a estratégia, os Jesuítas eram bons negociadores e prometeram plena liberdade e parte no comercio para os piratas além de velejarem com a bandeira de Portugal. A negociata estava feita e a coroa portuguesa nem sabia o que realmente acontecia. A vila pequena entrou em ritmo de obra e os comerciantes da Europa riam fácil. Ganharam muito dinheiro com essa construção de uma cidade sobre um mundo que nascia na base da propina e dos acordos escusos.
Thomé de Souza, aconselhado pela igreja já trouxera muitos degradados e alguns pedreiros livres. Fundou, ou melhor dizendo, fingiu, e deu inicio a construção da cidade de São Salvador, ele foi o primeiro governador dessa nova colônia. Ele roubou mas fez, dando inicio ao pressuposto indigno da politica brasileira.
Logo alguns comerciantes falidos e nobres em dificuldades na Europa, mudaram, relutantes, rapidamente de endereço para fugir dos credores e ameaçados pela igreja de excomunhão. Ansiosos para retornarem ao conforto da corte, foram enviados para ocupar a terra que até aquele momento era livre, pertencia apenas aos piratas e aos índios.
A colônia chamada Brasil era muito promissora. Assim, o Brasil nasceu de verdade na base da propina para garantir a colaboração dos nobres, da compra do silencio da corte portuguesa que queria apenas as riquezas para sustentar os seus luxos. Pouco se importavam com a miséria do povo aqui desterrado.
Nada mudou! A não ser a forte contribuição positiva das redes sociais que permite ao leitor ter uma visualização real dos acontecimentos. A história contada por todos, não apenas por aqueles que dominam a comunicação. Agora, todas as mentiras foram escancaradas, não existe mais espaço para manipulações permanentes. Imaginem se em 1500 tudo fosse fotografado e as noticias circulassem ao vivo?
O genocídio no Brasil precisa chegar ao fim. Mesmo com as comunicações evoluídas na tecnologia, estamos sendo governados por uma mentira, um capitão do mato, um genocida que vive dos "Robôs" dos fakes, noticias postadas para enganar, tumultuar e contaminar a verdade.