sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

GOVERNO TEMER ESTÁ DESCRITO NO SAMBA DO CRIOLO DOIDO

Um canta e o outro batuca.
Para falar da crise moral e econômica brasileira gerada com o Golpe De Estado, precisamos relembrar o “Samba do Criolo Doido”. O escritor Sergio Porto, que assinava “Stanislaw Ponte Preta”, escreveu uma comedia para o Teatro Rebolado em 1966, mas bem que poderia caber justinho no momento atual e reeditarmos o seu FEBEABÁ “Festival de Besteiras que Assola o País”.
Vale ressaltar que 1966 a Ditadura Militar estava afiando as tesouras da censura, mas nem por isso ele se intimidou. O Samba do Criolo Doido é uma música composta por esse escritor e jornalista para uma peça do teatro de revista para ironizar os temas da História do Brasil impostos pela ditadura aos compositores e sambistas das Escolas de Samba do Rio de Janeiro.
Hoje, em pleno século XXI, estamos diante do retrocesso mais absurdo e inesperado pelos brasileiros. Um Golpe de Estado que transforma rapidamente um país em desenvolvimento numa republiqueta do passado onde éramos conhecidos como “Bananas”. A terra dos senhores de engenho e do povo escravo nas senzalas.
Tornou-se insuportável olhar o sorriso mesquinho de Temer, escutar suas falas inseguras e cínicas. Toda vez que a imagem dele surge na tela da TV, imediatamente nosso estomago revira e ao tentar entender o que ele propõe de maneira arrogante, para quem tem paciência e não o abandona imediatamente, não espera nada de bom ser anunciado.
Como diz a letra do Samba de Stanislaw Ponte Preta “O bode que deu vou te contar”.
O Brasil está sendo devastado pelo “Festival de besteiras que Assola o País” de um governo ilegítimo e desnorteado, com a preocupação apenas em atender aos interesses de uma elite hipócrita e gananciosa. A luta será continua, não permitiremos que o Brasil seja desconstruído pois, assim sendo, afundaremos na lama fedorenta da omissão.
Mais uma vez citando o Samba, associando a uma união entre PSDB e PMDB:
Da união deles dois,
Ficou resolvida a questão
E foi proclamada a escravidão.
Assim se conta essa história,

Que é dos dois a maior Gloria...

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