Muito equivocadamente algumas pessoas perguntam sobre a conduta
atual daqueles que queriam mudar o mundo e mudaram mesmo. A pergunta está
errada, nos devemos questionar é o motivo desse desejo não ter sido renovado pelas
gerações recentes. A pergunta correta seria: Onde está o comprometimento ideológico?
A juventude que fez do Brasil uma nação que protesta, ficou
velha. Aos poucos a via de muitos se encaminhou para as preocupações
profissionais, com a manutenção da família e mesmo assim, não conseguem
abandonar ideologicamente a visão de uma pátria digna, de um país que busca a
igualdade social.
Basta verificar na internet as postagens, quase todas são desses
combatentes que começaram a aparecer na década de 60 contra a ditadura militar. Nos, os antigos guerrilheiros, fizemos de nossos filhos, jovens que não precisavam mias lutar, por isso não se mostram incomodados. Faltou a ideologia da necessidade depois dos governos do PT que aplicou a ideologia de prioridade social.
O problema criado com a conquista dos que sonhavam em mudar
o mundo, reflete diretamente nos filhos e netos que encontraram o Brasil já
caminhando no rumo da democracia e da valorização social depois que elegemos Lula. Por isso, não valorizaram
o que receberam de mãos beijadas. Por outro lado a evolução tecnológica
favoreceu o “emburrecimento”, o capitalismo se aproveitou para divulgar a
ambição pessoal do acumulo de bens. Nós não combatemos.
Hoje, nossos filhos, estão mais preocupados em trocar de
aparelho celular do que discutir ideologias políticas, estão mais envolvidos
nas facilidades que proporcionamos ou pensar na sobrevivência coletiva. Até
aqueles que ainda estão na pobreza, não conseguem ver o beneficio da luta que
ficou no passado embora ainda seja necessária e atual.
Precisamos refletir demoradamente onde está o erro, no
entanto, o acerto está em buscar soluções. Não podemos esquecer que teremos de
pensar no país que desejamos. Se nós queremos um Brasil mais prospero de
verdade ou recuar no tempo e voltar a ser uma republiqueta. A ponta do novelo
estará em voltar a ler, se aprofundar ideologicamente nas ideias.
Lua será quem poderá acionar a maquina do tempo, trazer com
a sua eleição em 2018 a evolução de tudo que sonhamos quando queríamos mudar o
mundo. Mesmo que todas as mudanças ocorram lentamente, elas precisam ser
compartilhadas e asseguradas no direito de votar democraticamente nos projetos
defendidos que beneficiam os donos da pátria, o povo. Não enriquecer apenas os síndicos eleitos
que se apropriam de nossas vidas, dos nossos filhos e de nossas conquistas
organizando quadrilhas políticas no poder. Somos os donos do prédio.