segunda-feira, 3 de abril de 2017

O TRABALHADOR BRASILEIRO PRECISA COMEÇAR A SE PREPARAR PARA A GREVE GERAL

NEM PATRÃO TEM CONSIDERAÇÃO POR QUEM FURA GREVE

O movimento sindical separado por categorias é um conjunto de micros sistemas políticos que envolvem uma grande parcela da população. Na proporção em que todos se unem numa central, a exemplo da CUT, a força de negociação e de combate se torna descomunal, supera o macro sistema político chamado de congresso e governo. O povo está inserido na massa geral de trabalhadores e são também eleitores.
Diante da possibilidade de uma greve geral no dia 28 de abril, precisamos refletir o movimento sindical de antes e depois dos governos do PSDB (FHC). A construção e organização dessa greve, por parte da CUT e dos sindicatos, prevista para o dia 28 de abril, deverá impecável quanto ao planejamento. Agregar informações precisas nas divulgações e discutir diretamente com o trabalhador sobre o que eles querem garantir como direitos.
Acabou o tempo das lutas sindicais puramente economicista. Agora a motivação deverá ser política como acontece nos países mais desenvolvidos do mundo. Menos nos Estados Unidos da América (EUA) onde ocorreu o massacre dos trabalhadores no dia 1º de maio, que por sinal eles não comemoram.
As pontas não podem ficar soltas como na ultima convocação. Os detalhes devem ser divulgados com antecedência pelos partidos de esquerda e pela CUT.

REORGANIZAÇÃO DA LUTA SINDICAL


Para destruir a força que se agigantava no Brasil com o fortalecimento da Central Única dos trabalhadores, o De Fernando Collor aplicou a mesma metodologia da ditadura militar para destruir a força do movimento estudantil. A ideia é fragmentar o poder, criar falsas lideranças patrocinadas por eles e investiram na criação de Centrais alternativas comandadas por falsos sindicalistas. Citamos o exemplo da CGT e da Força Sindical.
Dessa maneira, apoiados pela mídia manipuladora, o governo introduziu vozes no sindicalismo que não possuíam histórico de luta, eram na verdade vassalos da direita, um rascunho do que estamos vendo atualmente. O que mais tarde, nos Governos de FHC (PSDB) moldou a seu gosto uma forma definitiva de fragmentação. Fazendo negociações paralelas com as supostas centrais governistas, para ser vir de propaganda na mídia e enganar o trabalhador, visando o fazer de conta de um apoio sindical mentiroso.
Ao longo de mais de 20 anos, a experiência absorvida pela participação atuante no movimento sindical, demonstrou que de nada adianta ao trabalhador ter medo e furar greve Na hora do arrocho, eles normalmente são os primeiros a serem demitidos. São considerados covardes e incompetentes pouco confiáveis pelos dois lados.

Muito embora alguns desses trabalhadores que foram adestrados pelos patrões encontrem milhões de justificativas para traírem os seus companheiros de trabalho, geralmente são os que mais criticam os sindicatos, reclamam da mobilização e dos resultados das negociações. Acham-se patrões indiretos ou querem se aproveitar do risco que outros estão correndo, querem ganhar com o esforço de quem estão traindo.

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