Vivendo uma situação pouco melhor do que o continente
africano, a America do sul sempre foi pobre devido a já conhecida exploração do
velho mundo capitalista, hoje em franca decadência. A ganância do passado empobreceu
os latinos explorados. Hoje com o estimulo das privatizações, o desemprego bate
em todas as portas da família brasileira e do mundo inteiro que segue a
doutrina capitalista.
Assim, tornou-se necessária uma atualização de conceitos econômicos
e políticos. Eles querem solucionar os problemas deles roubando o que é nosso,
o petróleo, o ouro, a comida, nossa água e o mercado de emprego.
O mundo inteiro está em crise. Desesperada, a elite europeia,
em plena falência já há muito tempo, precisou no mundo atual voltar as suas
origens e recorrer a outras fontes de renda, se deixando capitanear pelos
Estados Unidos da América depois da segunda guerra mundial.
A disseminação da miséria, sempre produz a convulsão social,
a exemplo do que ocorreu na França, quando da queda da bastilha e a subsequente
histórica revolução francesa que alterou o rumo político no mundo.
Agora, os países Europeus e os EUA voltaram a invadir a
America do Sul e a África, com o único propósito de abastecer os seus cofres, que
se esvaziam com rapidez. Os dois processos são diferentes, na África a retomada
do colonialismo se dá por meio de guerras localizadas com o intuito de vender
armas e lucrar também com a dominação do mercado de petróleo.
Na América do Sul, a cobiça é maior, o nosso continente é a maior
reserva de riquezas em todo o mundo. Não é por mero acaso que a Venezuela está
sendo atacada por todos os lados ela poderá se tornar uma luz que encaminhará a
nova perspectiva política no continente.
De certa maneira podemos enxergar no capitalismo uma
semelhança muito grande ao feudalismo. O mesmo motivo cruel ressurge por aqui
com nova invasão capitalista promovendo e financiando golpes políticos
sucessivos em todo o continente. O maior obstáculo para o sucesso pleno do capitalismo
é sem qualquer duvida Cuba, que resiste e se impõe heroicamente desde os anos
50.
Com a quebra do monopólio da informação no mundo atual, o
capitalismo se esbarrou com o fim do silencio e da manipulação da mídia.
Atualmente tudo acontece em tempo real. Aos poucos todos se informam e pensam
por conta própria a exemplo da rebelião popular no Paraguai no último dia 31 de
março, com a invasão do prédio e incêndio do congresso de lá.
O maior temor do mundo capitalista é que o Brasil seja
tomado por uma onda de indignação e consciência ideológica depois do Golpe de
2016, eles não esperavam uma reação de resistência de grande parte da população
e da militância política. Eles estão assustados.
Caso o Brasil, o maior país do continente entre no mapa
revolucionário, puxará os demais em toda América do Sul e Central. Os informantes
brasileiros no congresso e nos partidos golpistas ofereceram uma tranquilidade
mentirosa de sucesso. A rejeição ao governo de Temer chegou a mais de 78%.
O referido mapa revolucionário atualizado: Venezuela, Bolívia,
Chile e Paraguai. Ainda existem outros países em processo de fermentação ideológica
como, o Brasil, Argentina e Uruguai. No restante do continente Americano a
insatisfação se propaga, ainda temos de observar, o México e outros diversos no
Caribe e America Central.