O retrocesso cruel proposto nas reformas
trabalhistas de Temer e seus comparsas no congresso, se tornou motivo de
repudio internacional. Na última sexta feira (09.06.2012), a Organização Internacional
do Trabalho (OIT) fez se tornar pública uma nota na qual cobra explicações do
governo brasileiro sobre as violações contidas nas reformas trabalhistas que contradizem
o direito internacional à negociação coletiva.
A reforma desrespeita o direito garantido nas
Convenções 98, 151 e 154, a quais foram assinadas pelo Brasil que é signatário do
conteúdo respeitado internacionalmente. A denúncia foi apresentada em conjunto
pela CUT e demais centrais sindicais brasileiras durante a 106ª Conferência Internacional
do Trabalho da OIT, que acontece em Genebra.
O Comitê de Peritos para a Aplicação das Convenções
e das Recomendações, com relação ao caso do Brasil, fez, dentre outras
observações reitera o seguinte: “A esse respeito, o Comitê recorda que o objetivo
geral das Convenções 98, 151 e 154 é a promoção da negociação coletiva para
encontrar um acordo sobre termos e condições de trabalho que sejam ainda mais
favoráveis que os previstos na legislação”. O Comitê também solicitou ao
Governo que proporcione informações sobre qualquer evolução a respeito.
Nessa cobrança feita pela OIT, eles deixam clara a
intenção do Governo de Temer em fragilizar a força de trabalho expondo-a a uma
situação incomoda de subserviência patronal. Isso quer dizer na pratica, que no
Brasil o retrocesso trabalhista é antes demais nada, um caminho na contramão da
história mundial.
O trabalhador não terá força para negociar
diretamente com o patrão e com isso se tornará presa fácil do patrão que visará
apenas baratear o custo da mão de obra demitindo sem se preocupar com as consequências
que atingirão diretamente a vida do trabalhador. Por outro lado, quem desejar
manter o emprego não poderá contestar, não haverá instância capaz de protege-lo
da sanha capitalista. Vencerão os bajuladores, aqueles que puxam o saco dos
patrões.
ESTA TURMA BANDIDA DESVIAM DINHEIRO DA EDUCAÇÃO SAÚDE OU SE DO QUE SEJA INCLUSÃO SOCIAL DESVIAM E ENTREGAM AS MÍDIAS MONOPOLIZADAS BILIONÁRIAS A AO JUDICIÁRIO. PARA SEREM ESCONDIDOS E DEFENDIDOS.
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