O Brasil foi um país assim como a Austrália, que se originou
na sua base populacional por “forçados”, gente que o país colonizador não
desejava mais ver circulando pelas suas ruas. No entanto, a diferença no desenvolvimento
se deu por conta da estrutura de ocupação.
A Austrália é bem mais recente do que o nosso Brasil, mesmo
assim, demorou muito para romper a ignorância do seu povo, mas eles tomaram conta
do território, um imenso presídio, e desejaram ter uma pátria. Os ingleses não
se interessaram por aquela colônia inóspita, quase desértica sem grandes
recursos naturais de grande valor.
Aqui no Brasil, os degradados que foram despachados em
grandes levas por Portugal, eram perseguidos políticos, não eram prisioneiros que
se rebelavam contrários ao sistema cruel de exploração da coroa. Quase todos
eram ladrões, assassinos, gente que já não possuía qualquer dignidade.
Para piorar tudo, Portugal resolveu criar uma história onde
supostamente descobria casualmente um novo mundo. Foi assim que eles criaram um
país de mentira, uma eterna colônia que só seguiu adiante contando histórias
inventadas, sem heróis verdadeiros, sem lutar pra sobreviver. Essa maneira de
conduzir a história por caminhos inventados não permite que o povo se
identifique, que deseje de fato a sua soberania, uma pátria.
O nosso herói atual e verdadeiro foi Lula, mas a
incapacidade de reconhecimento e de interpretação do povo é enorme, alguns não
conseguem deixar de acreditar numa história falsa produzida pela elite que acha
dona do que eles chamam de poder.
Com o Golpe de Estado de 2016, estamos sendo impelidos a
escrever a nossa verdadeira história. Caberá ao povo ser o herói, protestar e
lutar por sua pátria ou então se submeter ao continuísmo de uma mentira imposta
mais uma vez pela elite, desde o suposto e fantasioso ano de 1500. Se nós queremos
um Brasil de verdade, não podemos aceitar o retrocesso político de governos
nascidos de golpes.
A verdadeira historia do Brasil foi incinerada por Salazar
durante as suas décadas de uma ditadura infernal em Portugal que só chegou ao
fim com a “Revolução dos Cravos”. Chegou tardiamente. Para nós BRASILEIROS o prejuízo
documental já estava consumado.
HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONTOU
Vale lembrar que o calendário dessa época que abordaremos era
outro, não havia 12 meses, eram apenas 10. O calendário que conhecemos
atualmente, "Gregoriano", foi produzido pelo Vaticano e promulgado pelo Papa Gregório XIII que o promulgou no ano de 1582 e só entrou em vigor no ano 1592, mesmo
assim sofreu alterações em bem recentes, por volta de 1882.
No auge da pirataria marítima, por volta dos anos de 1312,
alguns portos improvisados na hoje em denominada América, mais precisamente no Caribe
e no Brasil, ainda por serem “descobertos”, se estabeleceram como sede dos
piratas e ladrões de todos os tipos. Eles estavam construindo os seus refúgios,
uma sociedade independente das coroas e das nacionalidades.
Em poucos anos, a costa brasileira e a do caribe, foram
sendo habitadas por esses homens que se arriscavam no mar, roubavam dos
armadores portugueses e espanhóis. Na época, os maiores navegadores, as maiores
armadas e quem dominava o mundo do comércio marítimo.
Surgiram cidades e por volta de 1368, já havia um grande
comercio clandestino das mercadorias saqueadas. Para atender aos interesses do
poder econômico vigente, Portugal e Espanha se uniram e dividíramos alvos dos
seus ataques. As tentativas para destruir os piratas foram muitas e quase todas
desastrosas. Isso devido ao longo percurso dos navios de guerra para atravessar
os mares sem pontos de apoio.
Quem obteve o primeiro sucesso nessa luta em prol dos
interesses da elite economicamente dominante dos burgueses, foi a armada espanhola,
que destruiu o principal porto pirata nas Antilhas. Sob o comando de Cristovão
Colombo que por sorte encontrou ali ancorados no momento do ataque, apenas
navios pequenos sem grande poder de fogo.
A incompetência portuguesa foi evidente, mesmo sem o
principal porto de apoio, os piratas que estavam nas costas brasileiras
resistiram por muito tempo. Foram derrotados
pelo poder econômico mais uma vez. Portugal, considerada a maior frota marítima
do mundo, não veio com apenas três caravelas, era uma frota muito grande e poderosa.
Assim o Brasil foi descoberto.
Fonte de pesquisa: Aliomar Luz Filho, pesquisador baiano que
morreu durante o regime de ditadura Militar de 1964. Nem é reconhecido como
desaparecido.
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