quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

O GOLPE DE ESTADO SACRAMENTA A NOSSA ORIGEM DE DEGREDADOS E DE MENTIRAS

O Brasil foi um país assim como a Austrália, que se originou na sua base populacional por “forçados”, gente que o país colonizador não desejava mais ver circulando pelas suas ruas. No entanto, a diferença no desenvolvimento se deu por conta da estrutura de ocupação.
A Austrália é bem mais recente do que o nosso Brasil, mesmo assim, demorou muito para romper a ignorância do seu povo, mas eles tomaram conta do território, um imenso presídio, e desejaram ter uma pátria. Os ingleses não se interessaram por aquela colônia inóspita, quase desértica sem grandes recursos naturais de grande valor.
Aqui no Brasil, os degradados que foram despachados em grandes levas por Portugal, eram perseguidos políticos, não eram prisioneiros que se rebelavam contrários ao sistema cruel de exploração da coroa. Quase todos eram ladrões, assassinos, gente que já não possuía qualquer dignidade.
Para piorar tudo, Portugal resolveu criar uma história onde supostamente descobria casualmente um novo mundo. Foi assim que eles criaram um país de mentira, uma eterna colônia que só seguiu adiante contando histórias inventadas, sem heróis verdadeiros, sem lutar pra sobreviver. Essa maneira de conduzir a história por caminhos inventados não permite que o povo se identifique, que deseje de fato a sua soberania, uma pátria.
O nosso herói atual e verdadeiro foi Lula, mas a incapacidade de reconhecimento e de interpretação do povo é enorme, alguns não conseguem deixar de acreditar numa história falsa produzida pela elite que acha dona do que eles chamam de poder.
Com o Golpe de Estado de 2016, estamos sendo impelidos a escrever a nossa verdadeira história. Caberá ao povo ser o herói, protestar e lutar por sua pátria ou então se submeter ao continuísmo de uma mentira imposta mais uma vez pela elite, desde o suposto e fantasioso ano de 1500. Se nós queremos um Brasil de verdade, não podemos aceitar o retrocesso político de governos nascidos de golpes.
A verdadeira historia do Brasil foi incinerada por Salazar durante as suas décadas de uma ditadura infernal em Portugal que só chegou ao fim com a “Revolução dos Cravos”. Chegou tardiamente. Para nós BRASILEIROS o prejuízo documental já estava consumado.

HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONTOU


Vale lembrar que o calendário dessa época que abordaremos era outro, não havia 12 meses, eram apenas 10. O calendário que conhecemos atualmente, "Gregoriano", foi produzido pelo Vaticano e promulgado pelo Papa Gregório XIII que o promulgou no ano de 1582 e só entrou em vigor no ano 1592, mesmo assim sofreu alterações em bem recentes, por volta de 1882.
No auge da pirataria marítima, por volta dos anos de 1312, alguns portos improvisados na hoje em denominada América, mais precisamente no Caribe e no Brasil, ainda por serem “descobertos”, se estabeleceram como sede dos piratas e ladrões de todos os tipos. Eles estavam construindo os seus refúgios, uma sociedade independente das coroas e das nacionalidades.
Em poucos anos, a costa brasileira e a do caribe, foram sendo habitadas por esses homens que se arriscavam no mar, roubavam dos armadores portugueses e espanhóis. Na época, os maiores navegadores, as maiores armadas e quem dominava o mundo do comércio marítimo.
Surgiram cidades e por volta de 1368, já havia um grande comercio clandestino das mercadorias saqueadas. Para atender aos interesses do poder econômico vigente, Portugal e Espanha se uniram e dividíramos alvos dos seus ataques. As tentativas para destruir os piratas foram muitas e quase todas desastrosas. Isso devido ao longo percurso dos navios de guerra para atravessar os mares sem pontos de apoio.
Quem obteve o primeiro sucesso nessa luta em prol dos interesses da elite economicamente dominante dos burgueses, foi a armada espanhola, que destruiu o principal porto pirata nas Antilhas. Sob o comando de Cristovão Colombo que por sorte encontrou ali ancorados no momento do ataque, apenas navios pequenos sem grande poder de fogo.
A incompetência portuguesa foi evidente, mesmo sem o principal porto de apoio, os piratas que estavam nas costas brasileiras resistiram por muito tempo.  Foram derrotados pelo poder econômico mais uma vez. Portugal, considerada a maior frota marítima do mundo, não veio com apenas três caravelas, era uma frota muito grande e poderosa.
Assim o Brasil foi descoberto.

Fonte de pesquisa: Aliomar Luz Filho, pesquisador baiano que morreu durante o regime de ditadura Militar de 1964. Nem é reconhecido como desaparecido.

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