Defender o retrocesso ao voto impresso é o mesmo que aceitar o retorno aos cavalos e carruagens circulando nas ruas enlameadas. Assim, ninguém poderá deixar de lado ou esquecer que junto teremos logo a escravidão dos negros, a proibição do voto feminino, a permissão para votar só para aqueles que possuem uma determinada renda superior ou igual ao valor determinado de acordo com os interesses dos manipuladores governamentais.
Finalmente acabaram as urnas gravidas, aquelas que já chegavam prontas. Por aqui, o Brasil avançou no seu processo eleitoral, e fez com que o mundo inteiro pulasse para o barco do futuro, para a modernização das eleições. Quem ainda duvida da qualidade das urnas eletrônicas, basta ficar de olho em eleições ao modo antigo que ainda rolam pelo mundo. Só é a favor, quem deseja a fraude como uma saudosa e mesquinha alternativa de vitória.
Ideia de um idiota retrogrado. Será uma maravilha voltar ao tempo da contagem manual onde, por vários dias, ninguém sabia quem era o seu presidente, governador, deputados e assim por diante. Havia um processo confuso onde urnas eram trocadas, o voto do eleitor desprezado em locais diversos. Nós, os mais velhos, do tempo das cédulas eleitorais, e que já participamos ativamente das apurações de votos, não conseguimos mais imaginar o tempo voltando para a idade das pedras.
Será que realmente entramos numa maquina do tempo na direção de um passado retrogrado e que já estava enterrado e fedendo como defunto abandonado? O voto impresso indefensável. Nem merece ser discutido, é como o retorno da monarquia, do fim do avião e da crença da “terra plana”. Retrogrado, NEM PENSAR.
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